À medida que a digitalização aumenta, as instituições de segurança social devem abordar os riscos relacionados. Concretamente, as administrações de seguridade social tornam-se infraestruturas críticas (CI) e infraestruturas de informação (CII) e, portanto, exigem uma postura robusta de segurança cibernética. Os crescentes riscos cibernéticos e ameaças cibernéticas, como ataques distribuídos de negação de serviços (DDoS), violações ou vazamentos de dados e ataques de ransomware, entre outros incidentes cibernéticos, que podem interromper os serviços de segurança social, incentivam fortemente a implementação de medidas e controles de segurança cibernética em colaboração com outras organizações e parceiros de negócios.
Essas medidas de segurança cibernética são coordenadas com a estrutura de resiliência operacional digital institucional, abrangendo outros riscos, não apenas ataques.
Resiliência operacional digital é a capacidade de uma instituição de construir, assegurar e revisar sua integridade operacional para garantir que possa resistir a qualquer interrupção ou ameaça relacionada às tecnologias de informação e comunicação. Concretamente, para uma instituição previdenciária, isso significa que quando ocorre a ruptura, a instituição dispõe de mecanismos para absorver o acerto sem prejuízo significativo às operações.