A prevenção de doenças ocupacionais é um grande desafio para os sistemas de seguridade social. Os estudos da taxa de acidentes podem prever a probabilidade exata da ocorrência de um acidente grave ou lesão. No entanto, os cálculos sobre a probabilidade de ocorrência de doenças ocupacionais devem levar em consideração fatores difíceis de medir ou prever, como prevalência, duração do tratamento médico e fatores ambientais que promovem riscos ocupacionais. É um desafio prever o impacto das doenças ocupacionais na sociedade e, portanto, a viabilidade de um sistema de seguridade social que garanta esses riscos.

Quanto mais cedo uma doença ocupacional puder ser detectada e tratada, maior a chance de cura e reintegração ao trabalho. O diagnóstico oportuno de sintomas relevantes (físicos e psicológicos) permite não apenas um tratamento médico eficaz, mas também intervenções no local de trabalho, como mudanças nos processos de trabalho e melhores dispositivos de proteção.

Além das doenças ocupacionais, a prevenção de doenças relacionadas ao trabalho, como distúrbios osteomusculares e problemas de saúde mental, está cada vez mais em foco. Elas podem não ser reconhecidas como doenças ocupacionais nas listas nacionais, mas geralmente estão diretamente ligadas à exposição ao trabalho e podem ser uma das principais causas de absenteísmo.

Enfrentar esses desafios em tempo hábil requer uma estrutura regulatória que forma a base de exames sistemáticos, diretrizes padronizadas para diagnóstico com garantia de qualidade e uma infra-estrutura médica que envolve médicos ocupacionais e assistência de pessoal médico.

As seis diretrizes a seguir visam ajudar as instituições de segurança social a apoiar os empregadores no fornecimento de exames médicos preventivos.