A maioria dos países possui planos de pensão separados para funcionários do setor público. A carga fiscal futura desses planos pode ser substancial, pois o governo geralmente é o maior empregador, as promessas de pensão no setor público tendem a ser relativamente generosas e os pagamentos futuros devem ser pagos diretamente com as receitas do governo (pagamento conforme o pagamento) ir) ou por planos financiados (fundos de pensão) que tendem a ser subfinanciados. A avaliação e divulgação dessas promessas em alguns países carecem de transparência, o que pode ocultar passivos fiscais potencialmente enormes a serem repassados às gerações futuras de trabalhadores. Para chegar a uma comparação justa entre os países em relação à carga fiscal de seus planos de pensão do setor público, este artigo recomenda que os passivos de pensão não financiados sejam medidos e relatados de acordo com uma abordagem padrão por razões de transparência fiscal e melhor formulação de políticas. A partir de uma amostra de países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o tamanho do passivo líquido não financiado no final de 2008 é estimado em termos de valor justo. Essa carga fiscal também pode ser interpretada como a dívida implícita de pensão em termos de valor justo.