Em um mundo de Estados de bandeira concorrentes e empregos de curto prazo, desfrutar dos benefícios proporcionados por um sistema de seguridade social é uma tarefa difícil, senão impossível, para muitos trabalhadores marítimos. A Convenção sobre Trabalho Marítimo, de 2006, abandonou o princípio do Estado de bandeira em favor do princípio de residência por essa razão. Este artigo aborda os desafios de implementação desta abordagem, examinando o caso da União Europeia e destaca as vantagens do princípio de residência em termos de eficiência administrativa e eficácia, melhor coordenação entre as contribuições de seguridade social e o imposto de renda pessoal em situações transfronteiriças, e melhor utilização das medidas de auxílio estatal.