Um mecanismo para influenciar a redistribuição de renda por meio de um sistema previdenciário seria incorporar um financiamento não contributivo. Com ferramentas de simulação matemática, este estudo compara duas estruturas para financiamento do sistema previdenciário da Argentina que surgiram de um exercício de otimização. Uma das estruturas permite financiamento por meio de imposto de renda, a outra, não. Considera-se que a primeira é preferível em termos de igualdade e se mostra mais sólida diante da taxa de investimento e do parâmetro de aversão à desigualdade. O uso de ferramentas de simulação matemática por tomadores de decisão com acesso a dados de alta qualidade suficientes permitiria uma avaliação plausível da medida em que uma determinada reforma paramétrica poderia (ou não) contribuir para uma melhor distribuição de renda.